Aéropostale
Aviadores Brasileiros na França,
Aviadores Franceses no Brasil
Com a chegada da Latécoère, empresa pioneira em correio aéreo na década de 1920, naturalmente, os brasileiros começaram a sonhar em voar pelos céus.
No sétimo capítulo da Aéropostale, intitulado "Aviadores Brasileiros na França, Aviadores Franceses no Brasil", é apresentado a história de Roland Garros, (1888-1918), piloto herói que dá seu nome ao Stade Roland Garros, estádio de Saint-Denis, em Paris. Garros também foi lembrado pelo prestigioso prêmio de tênis francês, o Torneio de Roland-Garros, que acontece todos os anos no estádio que também leva o seu nome, lembrando que o piloto nunca sequer pegou em uma raquete de tênis. O nome do torneio foi uma homenagem a este herói frânces que lutou pelo seu país na Primeira Guerra Mundial.
Roland Garros esteve no Brasil em uma missão de 6 meses com a Queen Aeroplane Company, de Nova York. Garros se destacou na história da aviação e do Brasil por ter batido vários recordes, e por dar seu primeiro voo num "Demoiselle" aparelho criado por Santos Dumont, em 9 de janeiro de 1912, no bairro do Castelo, no Rio de Janeiro. Daí em diante, era o início de uma série de voos de Garros no Brasil, uma verdadeira exaltação popular para o convencimento das autoridades de importância brasileiras de desenvolver-se uma aviação local. Era o Brasil dando mais um passo a inovação e tecnologia que temos nos dias de hoje, e para a época, as demonstrações de Roland Garros foram essenciais.
Antes de partir, Garros escolheu voar uma região serrana do Rio de Janeiro. Um fato curioso que nos dá orgulho, é que em Petrópolis, ele fez as primeiras fotos com profundidade da região usando um verascópio, (máquina fotográfica com duas objetivas). O destino mostraria futuramente que a cidade do Imperador Dom Pedro II iria se tornar um reduto de aviadores. Um exemplo disso, é a estadia de Santos Dumont com sua casa “A Encantada”. E em Itaipava, Marcel Reine, piloto da Aéropostale, foi proprietário de uma casa de campo e fazenda, a La Grande Vallée, que está aberta até hoje para visitação. Leia o capítulo completo no site da AMAB: