A Estreia da Mulher na História da Aviação e seus Laços com Saint-Exupéry
Numa época em que a aviação mundial ainda dava seus primeiros passos, é natural ouvirmos falar de alguns nomes de aviadores homens, como Santos Dumont, Saint-Exupéry, Jean Mermoz, Marcel Reine, Edu Chaves, Roland Garros, entre outros. Mas um nome em especial, pode-se considerar que é um marco nessa história. Anne Lindbergh, também foi pioneira e escritora. Foi esposa do famoso aviador Charles Lindbergh, o primeiro a fazer um voo, no avião “The Spirit Off Saint Louis” dos Estados Unidos a França em 38 horas e 31 minutos, em 1929.
A afinidade de sua esposa Anne com Saint-Exupéry se revelou em vários momentos, visto que em uma de suas passagens pelos Estados Unidos, o piloto e escritor escreveu o prefácio do livro de Anne, chamado “The Wind”, e retribuindo o favor Anne fez o prefácio da edição americana de “Escritos de Guerra”, de Saint-Exupéry. Anne, com a ajuda de seu marido, estava aprendendo a pilotar, e de acordo com o Jornal Correio da Manhã do Rio de Janeiro, naquele mesmo ano, ela viria a ser uma grande aviadora inspirando outras mulheres de diversos países.
Dito e feito, além de escritora, ela se tornou a primeira mulher americana a obter o brevê de piloto de planador, e na mesma página desse jornal, há informações sobre o recorde de permanência no ar batido também pela aviadora Maryse Bastié. A facilidade de Maryse no meio aéreo fez com que ela ficasse conhecida rapidamente na França. Ela foi a primeira aviadora francesa a tirar o brevê e a atravessar o Atlântico Sul de Dakar a Natal, em 12 horas e 5 minutos, obtendo um grande número de reconhecimentos.
Na primeira e segunda foto, vemos Annie Lindbergh, na terceira foto Anne está com seu marido Charles, e a quarta foto se refere a também pioneira Maryse Bastié.
O artigo completo sobre Anne Lindbergh você encontra na íntegra no site da AMAB, Associação Memória da Aéropostale, assinado por Elisiana Trilha de Castro: