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E os laços da origem da aviação francesa continuam. Além de Pierre Georges Latécoère, outra pessoa foi fundamental para a transição da Latécoère para a Aéropostale, daquela que foi inclusive a maior linha aérea da história da aviação, com mais de 13 mil km de distância atravessando 9 países, unindo três continentes, tendo seu início na cidade de Toulouse, França até Santiago do Chile.  

 

Nascido em 1871 na França, filho de família ilustre e afortunada, Marcel Bouilloux-Lafont - futuro sucessor da Aéropostale - parece destinado a uma bem sucedida carreira nas finanças, especializando-se em empréstimos no exterior.

 

Em 1907, faz a sua primeira viagem para o Brasil, procurado pelo presidente das docas da Bahia em busca dos fundos necessários à construção do porto. De volta à França, ele se torna prefeito de Etampes, perto de Paris. Entretanto, estoura a Primeira Guerra Mundial que o mobiliza. O General Joffre confia-lhe então, em 1915, uma missão no Brasil para desenvolver os interesses da França.

 

Assim começa a sua longa e promissora carreira de empresário no Brasil e na Argentina, em áreas imobiliárias e obras públicas perfeitamente administradas.

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Citamos alguns exemplos brasileiros :
- construção e urbanização dos bairros de Realengo, Urca, Grajaú, Cinelândia;
- portos de Bahia, Vitória, Rio de Janeiro e Niterói;
- estrada de ferro na Bahia, etc.

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Nada predestinava Marcel Bouilloux-Lafont a entrar no setor da aviação. Entretanto, em 1926, Pierre Latécoère enfrentava enormes dificuldades para continuar sua linha aérea até a América do Sul, suas Linhas Latécoère de transporte de correios. Dessa forma, procurou Bouilloux-Lafont para lhe propor a compra da sua empresa. Como grande patriota, este não suporta ver a França ameaçada pela concorrência estrangeira, principalmente a alemã.

Na segunda parte sobre o Sucessor da Aéropostale, continuamos relatando a vida de Marcel Bouilloux-Lafont.

 

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